terça-feira, 21 de abril de 2015

Referências In-pertinencia Cast 2



Bom dia e boa noite, impertinentes!
Esse foi um cast e tanto, hein? Muito denso e com muitas referências....
Essa postagem é para  condensar as referências todas em um único lugar.

Então vamos lá: A Teoria dos Ídolos de Francis Bacon está muito bem resumida aqui
Esse é o link para o trabalho de Federico Laudisa sobre ciência e naturalismo: É realmente a ciência o que o Naturalismo diz que é?
(em word, em inglês)

Aqui o trabalho de Bertrand Russel "A filosofia entre a Religião e a Ciência"

Aqui você acessa o Artigo de Jonah Leher no New Yorker, The Truth wears off.

Aqui um trecho das declarações de Werner Heisenberg sobre o cientificismo e as limitações do " método científico"

Fechamos com uma resenha para você conhecer Soren Kierkegaard.

Fiquem agora com Goethe, no trecho de sua obra "Fausto", para você que talvez.não esteja acostumado com o português patrício. Para fazer o download da obra clique aqui.


Ao cabo de escrutar co’o mais ansioso estudo
filosofia, e foro, e medicina, e tudo
até a teologia... encontro-me qual dantes;
em nada me risquei do rol dos ignorantes.
Mestre em artes me chamo; inculco-me Doutor;
e em dez anos vai já que, intrépido impostor,
aí trago em roda viva um bando de crendeiros,
meus alunos... de nada, e ignaros verdadeiros.
O que só liquidei depois de tanta lida,
foi que a humana inciência é lei nunca infringida.
Que frenesi! Sei mais, sei mais, isso é verdade,
do que toda essa récua inchada de vaidade:
lentes e bachareis, padres e escrevedores.
Já me não fazem mossa escrúpulos, terrores
de diabos e inferno, atribulados sonhos
e martírio sem fim dos ânimos bisonhos.

Mas, com te suplantar, fatal credulidade,
que bens reais lucrei? gozo eu felicidade?
Ah! nem a de iludir-me e crer-me sábio. Sei
que finjo espalhar luz, e nunca a espalharei
que dos maus faça bons, ou torne os bons melhores;
antes faço os bons maus, e os maus inda piores.
Lucro, sequer, eu próprio? Ambiciono opulência,
e vivo pobre, quase à beira da indigência.
Cobiço distinguir-me, enobrecer-me, e vou-me
co’a vil plebe confuso, à espera em vão de um nome.
E chama-se isto vida! Os próprios cães da rua
não quereriam dar em troco desta a sua.

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